Na
realidade, essa postagem não se trata de assuntos matemáticos no sentido
restrito, mas sim, sobre educação e a superlotação na sala de
aula.
Não é
preciso andar muito para encontrar uma escola com salas de aulas
“entupidas” de alunos. Sem medo de errar, o aprendizado fica
comprometido. Essas escolas superlotadas estão mais preocupadas com o lucro da
quantidade do que com o “lucro” do aprendizado. Como se aprender
fosse um mero detalhe, um detalhe na malha do comércio da educação.
Evidentemente, esse alento está muito mais relacionado com escolas
particulares do que com as públicas. Quero dizer que não é bem
assim: algumas escolas públicas, também, tem salas superlotadas.
Aqui não seria o lucro da arrecadação de mensalidades, mas sim,
mais verbas federais.
O que se
atenta é o desconhecimento da sociedade, ou então, a despreocupação
com o que se faz na escola, sendo ela pública ou particular. Fico
abismado quando vejo pais irem a escola reclamar de décimos de uma
nota de seu filho, passar em frente a uma sala superlotada e agir de
forma indiferente.
Como se
faz? Da forma que está só teremos dificuldades nas salas de aula
desse país que brinca de educar seus jovens e crianças. Uma sala de
aula numerosa, e não é preciso ser um doutor em educação para
visualizar essa problemática, traz uma gama de problemas para o
processo de ensino e aprendizagem. Nesse tipo de ambiente o barulho,
por mais que se tente, é sempre grande. Como fazer para verificar
tarefas e trabalhos dos alunos, sem um tempo extra para isso devido
ao número extenso. E esse tipo de dificuldade é dos mais banais.
Vejo uma
propaganda veiculada na TV globo sobre “amigos da escola” e
penso: por que não ser um fiscalizador da escola e exigir qualidade
de ensino, em vez de ser chamado para “limpar o ambiente”. Pais e
educadores como eu, devem lutar para que o ambiente escolar se livre
dessa chaga.
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