segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cajazeiras: Carnaval de 1990(brinquei muito isso!)

Assim fica difícil acabar com a fama da terrinha.

Pegadinha do Mução

Escola pública inicia projeto de educação financeira

Piloto envolverá 15 mil estudantes em 6 Estados

TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

Estudantes de escolas públicas vão agora estudar orçamento doméstico, poupança, aposentadoria, seguros e financiamentos - assuntos que interessam a todos, mas que apavoram até os pós-graduados.
A partir de hoje, 450 escolas públicas dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Tocantins e do Distrito Federal iniciam aulas do projeto-piloto de educação financeira, que pretende chegar a mais de 200 mil instituições de ensino oficial e erradicar o analfabetismo financeiro no país.
O piloto envolverá 15 mil estudantes do ensino médio em 2010 e 2011. No próximo ano, o teste chegará a escolas do ensino fundamental.
Com a ajuda de entidades do mercado de capitais, os educadores desenvolveram conteúdos de educação financeira para todas as nove séries do ensino fundamental e as três do ensino médio.
Os professores que levarão o conteúdo para a sala de aula foram treinados no primeiro semestre deste ano.
Não haverá mais uma disciplina na sala de aula; o conteúdo será distribuído nas aulas de matemática, história, ciências sociais e até português. Quem decide a disciplina é a escola.
No Brasil, a matemática financeira e os juros compostos só são ensinados na universidade, apesar de o conteúdo ser mais simples do que aspectos da álgebra e da trigonometria, que estão no currículo do ensino médio.

PREPARO FINANCEIRO
Segundo José Alexandre Vasco, superintendente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a educação financeira nas escolas é incentivada pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) e faz parte do currículo escolar de mais de 60 países.
"Temos novos consumidores que estão enfrentando situações para as quais não foram preparados. Seus pais não viveram essa realidade. Há uma responsabilidade moral da sociedade de ajudar essas pessoas", disse.
Para medir o impacto das aulas na vida dos alunos, as entidades de mercado buscaram ajuda financeira e técnica do Banco Mundial, que também está preocupado com essa deficiência nos países em desenvolvimento.
Depois de aplicado o conteúdo nas primeiras 450 escolas, os alunos e as famílias serão submetidos a pesquisa para avaliar a retenção de conhecimento e eventuais mudanças de comportamento na gestão de recursos.
A avaliação será feita com alunos de outras 450 escolas que não tiveram o conteúdo.
Com base nos resultados, o programa didático será aperfeiçoado antes de ser aplicado nas 200 mil escolas da rede pública no país, a partir de 2012. Só a avaliação custará R$ 1 milhão.
"É uma metodologia parecida com os testes de um remédio. Metade da população recebe o remédio e a outra metade, o placebo", disse.
O projeto é iniciativa de entidades do mercado de capitais como Febraban (bancos), Anbima (bancos e gestores) e BM&FBovespa e dos reguladores CVM, BC, Susep (seguros) e Previc (previdência), que traçaram uma estratégia nacional de educação financeira, com supervisão do Ministério da Educação.

Oceanografia sofre carência de gente e de dados confiáveis

Para cientistas, apesar da importância econômica do mar, país forma poucos profissionais para pesquisá-lo

Eles reclamam também que não há um órgão que ofereça boas séries históricas de dados referentes ao oceano

RICARDO MIOTO
DE SÃO PAULO

O Brasil tem quase 8 mil quilômetros de costa e o pré-sal pode ser uma grande promessa econômica, mas a ciência do mar, no país, ainda engatinha na praia.
Não há recursos humanos: em 2008, 673 profissionais foram formados na área -a maioria engenheiros de pesca e oceanógrafos. Em comparação, ao ano o país forma cerca de mil físicos, mais de 7 mil nutricionistas e mais de 100 mil bacharéis em direito.
"O maior problema, de longe, é a falta de gente. Dinheiro não falta", diz Carlos Schettini, da Universidade Federal do Ceará.
Apesar da variedade de temas da área, que abrange desde as correntes marinhas, passa pela composição química dos oceanos e chega aos organismos que vivem neles, não existem também grandes congressos científicos nacionais sobre ela.
Não há, aliás, sequer uma sociedade de porte que una os cientistas. Além disso, não existe um instituto responsável por coletar dados no mar que sirvam de referência.
"Nossas séries temporais são muito pequenas, é muito difícil achar uma série com dados de um período maior do que 10 anos", diz Ruy Kikuchi, oceanógrafo da Universidade Federal da Bahia.
"Precisamos de uma Noaa. Ou um Serviço Geológico do Brasil para o mar, um Serviço Oceanográfico Brasileiro."
A Noaa é a agência americana que monitora oceanos e atmosfera. Entre mudanças de nome, tem 203 anos -e, então, séries históricas de balançar coração de cientista.
Para os cientistas, a pequenez das ciências do mar pode ter causas históricas no país, que teria tradição mais continental do que marítima.
Eles elogiam o papel da Marinha no levantamento de dados oceânicos, mas dizem que seria bom evitar que esses dados fossem militares - a Noaa, por exemplo, é civil.
"O Brasil comporta um instituto de pesquisa da Marinha, próximo de questões de interesse da Marinha, mas isso não significa não possamos ter uma agência civil", diz Paulo Nobre, do INPE.

Jovem pode ser apedrejado por 'sodomia' no Irã"

O exílio do advogado Mohammad Mostafaei eleva os temores pelo destino de outro cliente seu, o iraniano Ebrahim Hamidi, 18, condenado à morte por sodomia, segundo o jornal britânico "Guardian".
Hamidi foi preso há dois anos acusado de tentativa de abuso sexual contra outro homem, crime punido no Irã com chicotadas, apedrejamento ou enforcamento, apesar de o acusador ter admitido depois que a acusação era falsa.
Hamidi é da cidade de Tabriz (norte), a mesma da ré Sakineh Ashtiani. Ambos confessaram culpa, mas depois negaram as declarações, alegando que foram pressionados.
Os dois também tiveram a pena confirmada pelo "conhecimento do juiz", polêmica figura do direito iraniano que pode condenar o réu com base na convicção pessoal do juiz, dispensando testemunhas.

A universidade pública forte(Folha)

O nosso sistema universitário público merece fazer parte do debate eleitoral


Nestes últimos anos, um dos fenômenos mais dignos de nota foi o fortalecimento da universidade pública graças a um importante ciclo de expansão e interiorização do sistema federal. Tal fenômeno merece estar presente na pauta do debate eleitoral que se inicia.
Em 2002, as universidades públicas federais encontravam-se em situação terminal. O deficit de professores necessários para simplesmente conservar o sistema tal como era nos anos noventa chegava a 7.000. Talvez alguns se lembrem do caso de universidades que precisaram limitar sua atividade noturna por não ter dinheiro para pagar conta de luz.
No lugar das universidades públicas, vimos uma política que incentivava a proliferação de universidades privadas, em larga medida, dissociadas do tripé pesquisa/docência/extensão e cuja qualidade, até hoje, não passou o estágio do duvidoso.
É bem provável que esta experiência tenha mostrado que o sistema privado sai-se muito bem quando é questão de criar centros direcionados à formação para o mercado (como escolas de administração de empresas, publicidade, comunicação, economia, entre outros).
Mas, excetuando as universidades confessionais, os resultados são ruins quando se trata de implementar sistemas universitários complexos capazes de atrair profissionais dispostos a desenvolver habilidades de professor, pesquisador e divulgador de conhecimento.
Alguns criticam o processo recente de ampliação e fortalecimento da universidade pública afirmando que se tratam de universidades caras e de baixa capacidade de absorção das exigências de empregabilidade. No entanto, o sistema universitário público brasileiro é, em larga medida, adequado para os desafios do nosso futuro. Ele garante autonomia de pesquisa ao corpo docente, flexibilidade relativa de escolha de disciplinas para alunos (o que permite particularização da formação), além de abertura para a constituição de estruturas interdisciplinares.
Não precisamos discutir o modelo universitário público, mas aprofundá-lo, permitindo que ele democratize seus modos de gestão, de decisão e que enfim desenvolva todas suas potencialidades e pluralidades.
Por exemplo, vez por outra, aparece alguém afirmando que seria melhor às universidades públicas terem ligação mais profunda com o mercado, um pouco como certas universidades norte-americanas, cuja boa parte de suas linhas de financiamento depende da capacidade em captar recursos da iniciativa privada.
No entanto, seria interessante perguntar a estas pessoas quem então pagará pesquisas que visam mostrar a ineficácia de tratamentos do sofrimento psíquico baseados na medicalização. Certamente, não a indústria farmacêutica. E quem pagará as pesquisas que mostram a participação do empresariado nacional na Operação Bandeirantes e no financiamento do aparato repressivo da ditadura militar? Certamente, não o empresariado nacional. E quem pagará as pesquisas que visam expor os resultados catastróficos da liberação das ações do sistema financeiro em relação à tutela do Estado? Certamente, não os bancos.
Estes são apenas alguns exemplos de limitação do espectro de reflexão da universidade caso um novo modelo se imponha e caso relações de parceria entre mercado e universidade se transformem em confissões de dependência.
VLADIMIR SAFATLE é professor no departamento de filosofia da USP

domingo, 8 de agosto de 2010

Webquest sociedades sem conceito de cidadania

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Congresso onera consumidor em MP

Medida provisória repassa custo de usinas a distribuidores se obras de transmissão atrasarem, afetando conta de luz

Projeto a ser votado neste mês favorece usinas com participação da Eletrobras, além de usinas nucleares

LEILA COIMBRA
NANCY DUTRA
DE BRASÍLIA

Regras que oneram o consumidor e protegem a Eletrobras e a Petrobras foram introduzidas no texto da medida provisória 487, em análise na Câmara dos Deputados. A MP autoriza uma capitalização de R$ 80 bilhões ao BNDES.
Relatora da MP, a deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) incluiu no texto, com votação prevista para este mês, um pacote de benefícios fiscais para o setor elétrico.
A mais polêmica das propostas exige que o consumidor pague pela energia de hidrelétricas em construção, mesmo sem recebê-la.
Pelo texto, quando ocorrer atraso nas obras de transmissão e distribuição necessárias para levar a energia aos centros de consumo, quem arcará com o prejuízo serão as concessionárias e comercializadoras de energia.
Esse custo, no caso das distribuidoras, será repassado ao consumidor por meio de aumento de tarifa.
As modificações foram feitas para beneficiar as três maiores hidrelétricas em construção no país, em que a Eletrobras ou suas subsidiárias têm participação: Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira (RO), e Belo Monte, no rio Xingu (PA).
A usina de Santo Antônio, que será a terceira maior do Brasil e representa um investimento de R$ 13 bilhões, será antecipada em um ano: o início da operação, anteriormente previsto para novembro de 2012, deverá ocorrer em novembro de 2011.
Com a proposta, mesmo que as linhas de transmissão não acompanhem o cronograma da usina, ela não terá riscos financeiros. Jirau e Belo Monte também deverão ficar prontas antes do período previsto e se beneficiarão caso o projeto seja aprovado.
A medida provisória cria também um pacote de benesses para energia nuclear, cuja construção e comercialização de energia é de responsabilidade da Eletrobras.

ENERGIA NUCLEAR
O texto apresentado cria o Renuclear (Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares), que propõe alíquota zero de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e de Imposto de Importação para compra de equipamentos e material de construção em usinas nucleares.
A medida deverá baratear a construção de Angra 3, no Rio de Janeiro. As obras foram iniciadas há poucos meses pela Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras.
O relatório da deputada Solange Almeida propõe isenção de PIS/Cofins para o gás das térmicas de propriedade da Petrobras, barateando o custo da energia dessas usinas. Isenta, ainda, de PIS/Cofins o uso de bagaço de palha na geração de energia e de matéria-prima para a produção do biodiesel.
O parecer foi colocado em discussão nesta semana pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), mas não foi votado por falta de acordo. A votação foi adiada para 17 e 18 de agosto.
A Folha apurou que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), porta-voz da bancada peemedebista do Estado, atuou pela nova formatação do projeto. Ele nega. "Participei na condição de vice-líder do PMDB. Todos os pontos referentes ao setor elétrico foram incluídos a pedido do Ministério das Minas e Energia", afirma o parlamentar, a quem é atribuída uma forte influência no setor elétrico, com indicações para cargos em Furnas.
Solange Almeida foi procurada várias vezes, mas não respondeu. A assessoria dela alegou que a parlamentar está ocupada com a campanha à reeleição.

sábado, 7 de agosto de 2010

MEC investiga universidades particulares por aumentar dívida de alunos PUBLICIDADE

07/08/2010 - 05h29
MEC investiga universidades particulares por aumentar dívida de alunos
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FOLHA DE SÃO PAULO

O Ministério da Educação abriu processos para investigar se 11 universidades privadas cometeram irregularidades na cobrança de mensalidades de alunos do Fies (fundo federal de financiamento estudantil). Há suspeita que os valores cobrados estavam acima do regular, informa a reportagem de Fábio Takahashi, publicada na Folha (disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Entre as instituições citadas estão a Unip e a Uninove, duas das maiores do país. Ambas afirmam que a pasta ainda não enviou os detalhes dos procedimentos.

Os processos foram abertos após o MEC receber denúncias de que as instituições não concederam aos bolsistas do Fies descontos dados aos demais. A lei exige que os valores devam ser os mesmos aos dois grupos.

Um dos principais abatimentos concedidos é o referente ao pagamento da mensalidade no dia correto, que normalmente resulta em descontos entre 5% e 10%.

Se a dedução não é aplicada, o estudante paga um valor acima tanto da mensalidade (referente ao valor não financiado pelo Fies) quanto do saldo devedor (a ser pago ao Fies após a formatura). Já a universidade recebe recursos acima do previsto.

Segundo o MEC, a maior parte dos processos administrativos refere-se a denúncias recebidas em 2008 e 2009. As universidades têm dez dias para se manifestarem.

"O procedimento é aberto quando a instituição não deu esclarecimentos suficientes", afirma a diretora do MEC responsável pela área, Simone Horta Andrade.

Os 11 procedimentos foram publicados nesta semana. Os da Unip e da Uninove ocorreram ontem. A pasta deverá abrir outros.

Assine a Folha

COMO SERÁ?

BLOG DO MARCELO RUBENS PAIVA:

Quem controlará os gastos do COMITE OLÍMPICO? Atenção Brasil, alô contribuinte. As contas do PAN não foram investigadas. Ia custar R$ 500 milhões, e ficou por R$ 4 bilhões. Até furadeiras elétricas foram superfaturadas.

A promessa de transformar o Rio de Janeiro [despoluir rios e lagos, levar o metrô até a Barra, deixar de herança para a comunidade uma cidade melhor] não se concretizou. O Rio de hoje tem os mesmos problemas do Rio de antes do PAN.
Na coletiva de segunda-feira, CARLOS NUZMAN, presidente do COB e, ao que tudo indica, o chefe do projeto olímpico, se irritou com a pergunta de jornalistas sobre o superfaturamento do PAN, acusou-os de antipatriotas e não respondeu, encerrando a entrevista.
O governo Lula não demonstra interesse em analisar as contas e só fala em gastos. O Congresso está nas mãos do COB. As televisões não tocam no assunto, já que disputam os direitos de transmissão dos jogos. Em seus telejornais, otimismo, obras prometidas e alegria.
Quem sobra? Parte da imprensa escrita. Alô colegas do ESTADÃO, FOLHA, VEJA, JB. Está sob nossa responsabilidade impedir que uma roubalheira destrua esse País.
Dicas de pauta. Foi mesmo uma roubalheira ou é normal o orçamento de jogos olímpicos fugir do controle? Como foi em outros países? É possível instalar uma comissão independente para segurar os gastos?
Quem é NUZMAN, ex-jogador de vôlei, que se torna um dos homens mais poderosos do Rio de Janeiro? Como ficou o seu patrimônio depois do PAN? Quem mais manda no COB? Quais empreiteiras estavam envolvidas? Por que custou tão caro?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mução

ANÁLISE - Folha.

O maior adversário da revolução sigilosa que é o Enem é o Ministério da Educação
MATEUS PRADO
ESPECIAL PARA A FOLHA

O Enem é sério candidato a virar o grande vilão dos estudantes. Faço um pedido ao Ministério da Educação: por favor, me ajudem a defender a importância do exame para a melhoria da educação.
O novo Enem deveria servir como indutor das mudanças do ensino médio, que hoje ministra muitos conteúdos que não fazem sentido nenhum para o aluno. Ensiná-lo a conhecer, a fazer, a ser e a conviver são funções que a maioria das escolas não inclui em seus currículos.
Desta vez descobrimos que o Inep, o responsável (?) pelo exame, deixou os dados de milhões de pessoas disponíveis na internet. Uma rápida pesquisa permitia que qualquer pessoa soubesse o número de documentos, dados pessoais e até o desempenho de um candidato.
Listar as possibilidades que pessoas de má-fé poderiam ter acessando os dados demoraria horas.
O MEC foi claro em dizer que os dados só eram disponíveis para pouco mais de 200 instituições que usam a nota do Enem. Era só entrar com a senha para ter acesso.
Convido o MEC a pensar: Será mesmo que estamos respeitando os direitos individuais cedendo, de forma organizada, dados pessoais de milhões de pessoas para uma universidade que tem 10 mil candidatos às suas vagas?
O presidente do Inep acha tudo muito natural. Para ele, os dados eram "reservados", e não sigilosos. Equívoco.
Nossa Constituição garante serem invioláveis a intimidade e a vida privada. É por causa disto que todos os editais do Enem até hoje apontavam que a nota só seria acessada por uma unidade de ensino quando "expressamente" autorizada pelo aluno.
No meio de tanta confusão, o Inep propôs auditoria completa nas 231 instituições que hoje podem ter acesso aos dados. Mais um erro. Não se acaba com a febre quebrando o termômetro. O ministério precisa entender que não tem o direito de disponibilizar os dados.
O novo Enem, como forma de seleção para universidades públicas e indutor da reforma do ensino médio, tem muitos adversários. Mudar o ensino médio no Brasil é fazer uma revolução silenciosa. Hoje o maior adversário disto chama-se Ministério da Educação. Sem trabalhar, incansavelmente, com competência e sensibilidade, o MEC pode fazer o novo Enem transformar-se em pó.
MATEUS PRADO cursou sociologia e políticas públicas na USP. É presidente nacional do Instituto Henfil, autor de livros didáticos e presta assessoria pedagógica sobre Enem para escolas particulares

Mais primitivo réptil voador era gaúcho.

Mais primitivo réptil voador era gaúcho
Pterossauro de 215 milhões de anos, estudado por brasileiros e argentino, não ultrapassava tamanho de pardal

Traços do fóssil indicam adaptação mais tosca a voo; achado dispara reavaliação por parte de outro especialista

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR INTERINO DE CIÊNCIA

As mesmas rochas gaúchas onde se encontram os restos dos avós dos dinossauros revelaram outra relíquia: o animal que pode ser o réptil voador mais primitivo do mundo, dizem cientistas.
Com cerca de 215 milhões de anos, o Faxinalipterus minima era, de fato, mínimo. Em vida, teria o tamanho de um pardal, ou de um morceguinho (comparação mais apropriada, já que ele não possuía penas, mas sim asas membranosas). Trata-se um ensaio modesto na evolução dos pterossauros, bichos que chegariam a ter 12 m de uma ponta à outra das asas.
O bicho foi batizado por Cesar Schultz e Marina Soares, ambos da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), e pelo argentino José Bonaparte, da Fundação de História Natural Félix de Azara. O inusitado "primeiro nome" da criatura vem de Faxinal do Soturno (RS), origem dos fósseis.
"Ele era contemporâneo do Guaibasaurus, ou seja, da segunda geração de dinossauros", explicou Schultz à Folha. A comparação com pterossauros achados na Europa sugere que o bicho gaúcho é tanto ligeiramente mais velho que eles quanto mais primitivo -termo que, para os paleontólogos, tem sentido mais preciso.

CARA DE ANCESTRAL
Primitiva, nesse jargão, é a criatura com traços mais semelhantes aos do grupo ancestral. E é exatamente o que acontece com o F. minima. Um exemplo importante envolve a tíbia e a fíbula, os dois ossos das patas traseiras abaixo do joelho. Eles aparecem separados, e não fundidos num único osso, como em outros répteis alados.
"A vantagem de ter dois ossos separados é poder girar o membro", explica Schultz. "Mas, se você voa, fundi-los significa um ponto a menos do corpo para destroncar durante o impacto com o solo no pouso, coisa que é um problema com os paraquedistas, por exemplo."
Nesse ponto, portanto, o bicho gaúcho era "do modelo antigo" -talvez um voador menos eficaz que outros pterossauros. Outros detalhes viram especulação, porque o fóssil é fragmentado, correspondendo basicamente a cacos dos ossos das patas da frente e de trás. "Pode ser que ele se revele algo ainda mais interessante, algo que ainda não era exatamente um pterossauro", diz Schultz.
Tal polêmica já está em curso. Alexander Kellner, especialista em pterossauros do Museu Nacional da UFRJ, está agora reexaminando o fóssil e diz ter dúvidas sobre sua classificação. "Estamos na fase inicial da pesquisa, fazendo uma redescrição."
Kellner aposta que se trata de um bicho que estaria na origem da linhagem dos pterossauros, sem ser um réptil voador verdadeiro, ou então algo que antecede a separação evolutiva de dinos e pterossauros, já que os dois grupos possuem um ancestral comum bastante próximo.
Isso preencheria um buraco dos grandes no registro fóssil, já que, até hoje, todos os pterossauros descobertos, mesmo os mais antigos, aparecem já "prontos", totalmente voadores. Mas formas mais intermediárias e terrestres devem ter existido.

Minha Ju

 
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Blogquest renascimento cultural

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Historia da paraiba rodrigo

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Históriadejoãopesso1 rodrigo

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Texto de Paraíba

Dê uma olhada as postagens do blog que vai encontrar um texto sobre a História da Paráíba.

Blogquest civilizaçoes da américa

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Sobre Blogquest

Olá alunos do 6º ano do Colégio Meta. Essa Blogquest é para vocês. Vamos a luta.