domingo, 30 de junho de 2013

VIAGEM AO DESCONHECIDO TECNOLÓGICO

 

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Título pomposo é uma mostra de como chamar atenção para algo. Para recomeço de começa essa seria uma boa chamada para algo banal.

Conversando em casa de parentes nesse São Pedro, orgulhosamente apresentei a ideia de um leitor digital: um Kindle. Tendo comprado um de outra marca (kobo) fiquei na expectativa de possuir um da amazon. As cunhado e visitas, com quem conversava, acharam a ideia interessante, mas, não comprariam essa ideia de leitura. Dentro de minha fixação por tecnológia figuei decepcionado: não teria sucesso a minha ideia de vender o Kobo (não teria por que ter dois leitores digitais). Além do mais o argumento: não abrangeria minhas necessidades. Dai vem a discussão sobre ler o livro em papel e a leitura digital: qual seria a melhor? Sai da discussão pois seria uma discussão bizantina

TESTE

quinta-feira, 6 de junho de 2013

PARAÍBA: A PECUÁRIA COLONIAL E O ALGODÃO

 

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PARAÍBA: A PECUÁRIA COLONIAL E O ALGODÃO

A pecuária surge na história do Brasil e as Paraíba como uma atividade econômica “marginal” (se entendermos os pressupostos do pacto colonial, da formação de uma colônia de exploração), ou seja, acessória da lavoura açucareira, da produção de subsistência. Relevada a segundo plano, dentro dos interesses econômicos da metrópole portuguesa, essa era uma atividade voltada para o mercado interno que pouco interessava aos interesses econômicos portugueses. Dentro da política econômica mercantilista, uma colônia tem sentido para a metrópole na medida em que se torne uma economia complementar dependente: fornecedora de matérias primas e consumidora de produtos metropolitanos.

A chegada de novos colonos com poucas condições para se inserirem no contexto dessa economia complementar, por não terem recursos e por desconhecimento do processo de atuação no espaço canavieiro, vai criando uma população que vive as “margens desse sistema”, sobrevivendo da lavoura de subsistência e da criação de gado. Essa expansão da pecuária entre em “conflito” com a expansão da lavoura canavieira.

A expansão da monocultura canavieira, bem como, o decreto real de 1701 que proíbe a criação extensiva de gado até dez léguas das plantações canavieira, expulsa a pecuária para o interior da colônia. Esse fato imprime um novo contexto no processo de ocupação do Brasil: a interiorização da colonização, do povoamento português. Evidentemente que esse processo atinge a paraíba.

A interiorização do povoamento se dá, principalmente, pelos rios. Diante da precariedade de estradas, surgem as “estradas de águas”. No bojo desse processo de interiorização surgem núcleos populacionais que, posteriormente, serão o inicio de diversas cidades paraibanas (tais como: Pombal, Sousa, Patos, Cajazeiras, etc).

Nesse processo de ocupação do interior, a ocupação se dá as custas das terras pertencentes aos indígenas. Esses são obrigados a lutar por sua terra milenar e a morrer por elas. Aqueles que “escapam” desse processo são empurradas cada vez mais para o interior, procurando escapar da ocupação e tomada de suas terras. Evidentemente, esse é mais um dos aspectos da mortalidade dos povos indígenas na história do Brasil e da Paraíba.

Nesse novo espaço de ocupação formou-se um tipo de sociedade, se comparada com a sociedade da lavoura canavieira, “mais democrática”. Democrática no sentido de uma menor concentração de renda e dos grupos humanos. Isso seria possível pois para a instalação da pecuária extensiva nos sertões não se precisava de muitos recursos, isso sendo garantido por uma “fácil” obtenção de terras (terras indígenas que eram tomadas). Também se tinha a predominância de homens livres e mestiços.

Também marginal na economia paraibana, o algodão é inicialmente utilizado como pano na confecção de tecidos grosseiros, principalmente para escravos. A proibição portuguesa de se instalaram manufatura no Brasil, bem como um mercado interno, impedia a utilização em larga escala dessa atividade econômica. Na Paraíba e no Brasil, essa atividade econômica toma vulto no contexto da revolução inglesa, principalmente com a guerra civil norte-americana. Os Estados Unidos eram os grandes fornecedores de algodão para a indústria inglesa, a guerra civil provoca uma quebra na safra agrícola do Sul. Nesse contexto, a indústria inglesa procura outros fornecedores favorecendo o Brasil.

No contexto histórico do Brasil e da Paraíba, essa economia promove, ainda mais, a interiorização (Sertão, Agreste e Brejo). A cidade de Campina Grande, principalmente com a instalação da estrada de ferro que interliga o sertão a essa região, se torna uma economia forte na Paraíba.

CONSOLIDAÇÃO DA APRENDIZAGEM

1- Por que a atividade pecuarista era considerada uma atividade marginal para a metrópole portuguesa?

2 linhas.

2- O que explica a “expulsão” do litoral da pecuária extensiva?

2 linhas.

3- No contexto do processo de interiorização da Paraíba, os rios foram as estradas da época. Explique isso.

2 linhas.

4- Em termos de colonização portuguesa, de que forma a pecuária foi importante nesse processo?

2 linhas.

5- Por que a sociedade da pecuária, a sociedade sertaneja, seria uma “sociedade mais democrática”?

3 linhas.

6- Em que momento o algodão se torna uma “economia” importante na Paraíba?

2 linhas.