sábado, 12 de março de 2011

Carro rebocado no terceirão.

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Quanto se cumpre a lei.

 

 

Será que morreu alguém? Não. Isso é o espanto do povo diante de um ato que deveria ser simples e comum: cumprimento da lei de trânsito. Isso aconteceu ontem a tarde em frente ao terceirão no centro. Mas, como somos respeitadores da lei, só deu tempo dos fiscais dobrarem a esquina para voltar “tudo como dantes”. 

 

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segunda-feira, 7 de março de 2011

EU E O PRIMO SEGUNDO: PAZ SELADA, O RESTO É O RESTO.

 

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Rachel Sheherazade comenta repercussão do seu vídeo

Rachel Sheherazade esperando a quarta-feira de Cinzas. POLÊMICO EDITORIAL (LEIA E PENSE)

Cotidiano - Terror digital ≈ Charges.com.br, por Maurício Ricardo

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Cotidiano - Na Comissão de Educação... ≈ Charges.com.br, por Maurício Ricardo

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A Trégua de Natal.

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clickeaprenda:

 Primeira Guerra Mundial foi um conflito de proporções até então nunca vistas: de um lado, a França, a Inglaterra e a Rússia formavam a Tríplice Entente, que, no decorrer do conflito, também ficou conhecida como Aliados, à qual se juntaram mais 24 nações; do outro lado do conflito, a Alemanha, o Império Austro-Húngaro e a Itália formavam a Tríplice Aliança, que, durante o conflito, recebeu ainda o apoio do extenso Império Turco-Otomano e da Bulgária. O conflito foi muito cruel e devastou a Europa, deixando cerca 19 milhões de mortos. No entanto, em meio a esse cenário de barbaridades, uma história de paz chamou a atenção mundial, foi a Trégua de Natal.

Alemães e ingleses celebrando o Natal de 1914

A Trégua de Natal ocorreu no dia 25 de dezembro de 1914, no campo de batalha de Ypres, na Bélgica, quando ingleses e alemães, localizados muito próximos, devido à guerra de trincheiras - característica marcante da Primeira Guerra Mundial - pararam os ataques mútuos e encontraram-se para celebrar o Natal. Nessa reunião de inimigos até então mortais, alemães e ingleses trocaram presentes e jogaram futebol, selando uma pausa e um período de paz entre os inimigos.

Tudo começou quando os ingleses viram os alemães montando árvores de Natal e entoando cânticos natalinos em suas trincheiras. Logo, alguns alemães que falavam inglês começaram a gritar “Feliz Natal Tommy” para os inimigos ingleses que estavam do outro lado do campo de batalha. Os ingleses responderam “Feliz Natal Friz”. Os alemães, então, convidaram os soldados ingleses a avançarem pela “terra de ninguém” e irem ao encontro deles, sob a promessa de que se não atirassem, também não atirariam. Os ingleses, então, enviaram um emissário, que voltou com cigarros e uma garrafa de uísque, simbolizando um presente de Natal. Alemães e ingleses se encontraram e por, pelo menos, uma noite, não se ouviram tiros naquela região.

Outra foto que mostra a confraternização entre inimigos durante a Primeira Guerra Mundial

A reação do alto-comando das tropas foi negativa, afinal, os soldados haviam quebrado uma regra da guerra, e fizeram um armistício sem o consentimento de seus superiores. O alto-comando, inclusive, emitiu ordens proibindo outras práticas como essa, sob a pena de condenar à morte os soldados que as praticassem, sob a acusação de traição. Para dificultar práticas como essa, nos dias de Natal dos anos seguintes da Guerra, as artilharias intensificavam seus bombardeios sobre as trincheiras, a fim de dificultar a comunicação entre soldados inimigos e de dificultar a locomoção na “terra de ninguém”.

A frase do soldado Bruce Bairnsfather resume bem o que se passou na cabeça daqueles soldados, que, por apenas alguns momentos, celebraram o Natal com aqueles que até pouco tempo atrás os tentavam matar: "Todos estavam curiosos: ali estavam aqueles malditos comedores-de-salsicha, que tinham começado aquela infernal guerra europeia e, ao fazer isso, enfiaram-nos no mesmo lamaçal junto com eles... Não havia um átomo de ódio em qualquer dos lados aquele dia, e, ainda no nosso lado, nem por um momento, havia a vontade de guerrear e a vontade de deixá-los relaxados".

Só por curiosidade, conta-se que a partida de futebol disputada entre ingleses e alemães, durante a Trégua de Natal, foi vencida pelos alemães, por 3 a 2

APRENDER O QUÊ?

SAUDADES…

NÃO É DA PARAÍBA NÃO.

O FAMOSO “AGEU”.

É POR ISSO QUE NÃO BEBO…

É VERDADE?

ANIMA TUDO.

PAI TÔ GRAVIDA.

YouTube - Trote - Pai tô gravida! E agora?!

YouTube - Trote - Pai tô gravida! E agora?!

BELEZA BRASILEIRA…

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PARA NÃO ESQUECER.

Você já avaliou o descompasso da educação com o nosso cotidiano. Pense. Volte no tempo e imagine: qual seria a dificuldade de um professor do passado (cem anos atrás) para dar aulas hoje em dia? Agora faça esse mesmo exercício e pense: como seria no caso de um médico do passado?

CARNAVAL...

Como todo “ex-folião” estou aproveitando esse momento e postando no blog em plena segunda feira de carnaval.

Como sabemos, professor tem vários turnos de trabalho. O dia de aula é só a ponta da jornada diária. Não se deixa de ler, estudar, ao sair da escola. O dia só está começando.

Digo isso, pois nesse “post” gostaria de discutir sobre os professores que trabalham três expedientes diários. Não se engane isso existe de forma mais frequente do que se imagina. Pergunto-me: esse professor estuda, ler, prepara suas aulas? Imagino que não. Isso é fundamental: domínio do conteúdo, uma boa didática. Na lida tripla isso fica difícil. Também fica difícil para aqueles que trabalham dois expedientes. Aliás, nós educadores, deveríamos ter apenas um expediente, o restante era o “acúmulo de conhecimento” diário. O resto é ficção da educação brasileira.

Ora, isso não é tudo. Aqui em nossa Paraíba, o judiciário está abolindo o papel no seu expediente, mas, se depender da escola(particular ou pública) muita madeira ainda vai virar papel. Nunca vi gostar tanto de burocracia, de papelada. É irritante o preenchimento de notas em diários de papel que poderiam muito bem ser substituído pelo meio digital. Entre outras “coisitas” que só atrapalham o cotidiano de um professor.

No mais, abraços.

domingo, 6 de março de 2011

EU VOLTEI. AGORA É “PRA” FICAR…

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Olá a todos.

Por muito tempo fiquei sem postar nadinha nesse blog. Devo isso a dívidas existênciais: o que quero com isso aqui? Bom, até o momento não sei bem a finalidade desse blog. Só sei que gosto de escrever e opinar sobre coisas que a minha timidez não permite “olho no olho”.

Sou educador e isso já permite uma orientação, mas não é só isso. Tenho aquela vontade de xingar as coisas que me incomodam e, com certeza, incomodam a todos nós. Vejo os políticos e seus discursos e tenho asco(não de todos) Sou injustiçado com leis que só protegem elites e poderosos e fico “fulo”.Isso é muito mais são “coisas” que me incomodam e a todos nós. Quem não se irrita com aquela operadora de celular que te ignora? Quem não se irrita com o discurso dos gestores públicos de não existir dinheiro para saúde, educação, segurança(etc) e ver os altos salários, o desperdício, a corrupção, o nepotismo.

Pensando nisso de colocar o que penso no espaço, na blogsfera, vou  trabalhando esse blog.

Peço a quem por ventura siga esse blog, paciência e desprendimento. Sendo um lutador da educação, nem sempre se tem muito tempo para outra coisa. Também não sou um escritor e, com certeza, vou escorregar na gramática (apesar de estar ciente que um bom “Aurélio” e uma boa gramática podem ajudar muito).

As vezes, “os fins justificam os meios”.

Espero que alguém me siga nesse projeto.

Abração a todos

 

Anacronismo educacional.

Ensinar com ajuda da tecnologia:

Como recurso didático ou simplesmente para facilitar o trabalho do professor, elas não podem mais ser ignoradas.

Luis Carlos de Menezes (gestao@atleitor.com.br)

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"Não se pode cobrar das escolas um bom
desempenho se elas estiverem décadas
atrás do que já se tornou trivial
nas práticas sociais."

É preocupante a desatenção de muitas escolas e redes de ensino com a necessidade de modernização dos recursos para educar. Muitos professores acabam buscando isso por conta própria, como é o caso de Luciana, jovem professora da Região Sul, leitora de NOVA ESCOLA. Inconformada com os cadernos de chamada e de diários repetidamente preenchidos a mão, ela usa computador e impressora para simplificar a tarefa. Além de assim realizar afazeres administrativos, ela leva para a classe alguns materiais mais atualizados disponíveis na internet, mas não em sua escola. 
Há alguns anos, insistir nessa modernização seria uma fantasia, em face de custos inaceitáveis dos equipamentos e carências tão mais graves. Mas os tempos e os preços mudaram e não se justifica continuar a sobrecarregar quem ensina com a manutenção de práticas anacrônicas, que já estão sendo substituídas até mesmo na loja da esquina. Se é possível facilitar a vida de alfabetizadoras com um par de turmas, que dizer de especialistas que têm mais de uma dúzia de salas e centenas de alunos e passam fins de semana sacrificados, transcrevendo notas ou executando outras tarefas cansativas e repetitivas, mas indispensáveis? A simplificação da rotina docente, no entanto, é somente a mais elementar das razões para o emprego das tecnologias da informação no ensino. 
Para o uso pedagógico, há diversos recursos também muito simples, que não exigem o acesso à internet em banda larga, e podem ser utilizados com grande vantagem. Basta se lembrar das centenas de DVDs de interesse artístico, científico, geográfico ou histórico. Custando menos do que um sanduíche cada um, eles poderiam constituir o acervo de videotecas em muitas escolas para o uso em sala de aula ou o empréstimo para alunos e professores. Se for difícil manter aparelhos eletrônicos como computadores e televisores em cada sala, há algumas alternativas, como materiais portáteis, de uso coletivo, desde que haja a consciência da necessidade ou do interesse, é claro! 
Os sistemas de comunicação evoluem com extrema rapidez e essa dinâmica é parte da vertiginosa modernidade em que estamos imersos. Não podemos nos deslumbrar com essas novidades ou ficar apreensivos pelo perigo de que substituam nossa função de educar. Mas não devemos ignorar as possibilidades que eles abrem para aperfeiçoar nosso trabalho, como o acesso a sites de apoio e atualização pedagógica ou a programas interativos para alunos com dificuldades de aprendizagem. 
Faltou mencionar a razão mais importante para os professores utilizarem essas tecnologias: seus alunos já fazem ou logo farão uso delas! Instrumentos de comunicação e lazer, elas são parte da vida dos jovens - e os que ainda não dispõem delas se ressentem dessa falta. Sempre que podem, disputam lugares em lanhouses existentes em praticamente todas as cidades brasileiras. Por isso, é provável que muitos dos seus alunos segurem o lápis com menos desenvoltura do que manuseiam um mouse, passem as tardes debatendo no MSN questões pessoais com amigos distantes e usem com mais frequência o código do correio eletrônico do que o CEP de sua casa. 
Há escolas que montaram a famosa "sala de informática", mas a mantiveram fechada até que os equipamentos se tornaram obsoletos - também há quem proponha logo um notebook para cada aluno, o que talvez não se justifique, pois há notícias de progresso inexpressivo na qualidade do ensino em lugares onde esse investimento foi feito. É preciso saber disso para não alardear milagres tecnológicos, especialmente se desacompanhados de programas de formação, mas não se pode cobrar das escolas um bom desempenho se elas estiverem décadas atrás do que já se tornou trivial nas práticas sociais.

Luis Carlos de Menezes

É físico e educador da Universidade de São Paulo (USP).

Potências ocidentais exploram crise na Líbia.

http://www.viomundo.com.br/:

5 de março de 2011 às 20:59

 

5/3/2011

por Mike Head, Countercurrents

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

Sob o pretexto de ter de enfrentar uma crise humanitária na Líbia, os EUA e seus aliados europeus já intensificam operações militares e medidas econômicas contra o regime de Muammar Gaddafi.

Entre os preparativos para uma possível intervenção armada, fuzileiros navais dos EUA chegaram à Grécia, de onde facilmente podem alcançar a costa da Líbia, e aviões de carga militares dos EUA já iniciaram voos para a fronteira da Tunísia com a Líbia.

O que começou como uma revolta popular contra o regime repressor de Gaddafi está sendo canalizado, cada vez mais diretamente, com a ajuda do governo interino em Benghazi, segunda cidade da Líbia, como pretexto para uma intervenção imperialista. Essa operação visa a estabelecer um Estado de fato, outra vez como estado-cliente, na Líbia. As forças imperialistas visam a garantir controle sobre o petróleo e os campos de gás, de modo a implantar ali um bastião contra todas as revoltas de trabalhadores e jovens que varrem a região, do Marrocos ao Iraque.

Os líderes britânicos e europeus saudaram a declaração do presidente Barack Obama na quinta-feira, na qual exigiu a saída de Gaddafi e incisivamente se recusou a descartar a imposição de uma zona militarizada, que vedaria o espaço aéreo líbio [orig. no-fly zone]. Os EUA já se declararam, portanto, prontos para apoiar uma operação para derrubar o regime e instalar um governo complacente também em Benghazi.

Para o Guardian de Londres, o primeiro ministro britânico, David Cameron, que já havia convocado os aliados da Grã-Bretanha a elaborarem planos para uma “zona de exclusão aérea”, recebeu com entusiasmo o reforço de Barack Obama em conferência de imprensa ao lado do presidente mexicano Felipe Calderón. “

O jornal britânico afirma que Cameron e Obama já acertaram posições sobre “a necessidade de ação militar, caso haja grande catástrofe humanitária ou se Gaddafi tornar-se ainda mais agressivo; e sobre a necessidade absoluta de Gaddafi renunciar”.

Segundo o Guardian, Cameron e outros líderes europeus estavam à espera de manifestação de Obama, “uma vez que os EUA não admitiriam que outros assumissem a liderança na resposta à crise da Líbia”. Mas Cameron “saiu à frente, porque já defendera a zona de exclusão aérea, e agora trabalha com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para que se organize uma reunião de emergência da União Europeia, em Bruxelas, na próxima 6ª-feira, para discutir essa questão”.

O governo russo, que tem poder de veto nas Nações Unidas, declarou publicamente sua oposição à zona de exclusão aérea. Mas o chanceler britânico, William Hague, disse que, embora “idealmente” a zona de exclusão aérea deva ser sancionada pela ONU, essa sanção não é essencial. Zonas de exclusão aérea sobre o Iraque, implantadas e mantidas por EUA e Grã-Bretanha, que foram o primeiro passo para derrubar o regime de Saddam Hussein, tampouco foram sancionadas pela ONU ou aprovadas pelo Conselho de Segurança.

Washington conta com que os europeus tomem a dianteira, pelo menos publicamente, precisamente por causa do efeito que a ação militar dos EUA terá, de acirrar o sempre crescente antiamericanismo que há em todo o Oriente Médio e que, no caso da Líbia, vem desde a 2ª Guerra Mundial.

Na Líbia, depois da 2ª Guerra Mundial, EUA e Grã-Bretanha aproveitaram a derrota da Itália fascista para continuar a brutal opressão do povo líbio. Entre 1911 e 1943, metade da população líbia foi sacrificada. Depois da independência formal em 1951, manteve-se lá a gigantesca base aérea Wheelus, perto de Trípoli. [NTs: A base aérea Wheelus foi construída pelos italianos em 1923, chamada então Mellaha. Foi usada pela Luftwaffe durante a Batalha do Norte da África e para pequenas unidades de reconhecimento aéreo e costeiro. A base foi capturada pelo 8º Exército britânico em janeiro de 1943. Durante a Guerra Fria, foi usada pelos russos. Antes de julho de 1970, os EUA usaram essa base, onde há hoje um aeroporto civil, Mitiga Internacional Airport (mais emhttp://en.wikipedia.org/wiki/Wheelus_Air_Base).

A descoberta de petróleo em 1959, apenas reforçou a dominação americana, britânica e italiana da Líbia, dominação que fez crescer a hostilidade e criou as condições para golpe militar do coronel Gaddafi em 1969. Uma das primeiras ações de Gaddafi foi fechar a base Wheelus; em seguida, a nacionalização da indústria de petróleo da Líbia, garantiu ao coronel anti-imperialista forte base popular.

Ontem, a Grã-Bretanha anunciou que estava enviando aviões de transporte aéreo para repatriar milhares de egípcios presos em campos de refugiados na fronteira líbia com a Tunísia. A França anunciou que enviara um porta-helicópteros para o largo da Líbia, para ajudar a evacuar os civis. O governo britânico também informou que um dos seus navios havia interceptado um navio com destino à Líbia no qual “foi apreendida quantidade significativa de dinheiro líbio”.

Washington também se posiciona para intervir militarmente, em nome de evacuar alguns dos estimados 180 mil trabalhadores estrangeiros que fugiram da Líbia. Dois navios de guerra dos EUA, o USS Kearsarge e o USS Ponce, se juntaram ao USS Barry no Mediterrâneo, e 400 fuzileiros navais foram levados para uma base naval em Souda Bay, na ilha grega de Creta, prontos para serem transferidos para o Kearsarge. O porta-voz da Base de Paul Farley disse que a movimentação era “parte do planejamento de contingência, para garantir que o presidente tenha ampla opção para decidir relativamente à Líbia.”

O porta-voz do Pentágono, coronel David Lapan, disse não havia qualquer ordem militar além do envio de dois aviões cargueiros, para a Tunísia, na fronteira com a Líbia, na 6ª feira; e da missão de transporte de refugiados do lado tunisino, previsto para hoje. Anunciou também que o esforço “humanitário global”, incluindo os movimentos dos navios, recebera o nome de “Operação Alvorecer da Odisseia” [orig. Odyssey Dawn] (em http://www.defense.gov/news/newsarticle.aspx?id=63031). (…)

No establishment político dos EUA, cresce a pressão para uma intervenção. O ex-candidato presidencial republicano John McCain e o ex-candidato democrata a vice-presidente Joe Lieberman emitiram declaração conjunta pedindo que a Casa Branca mova-se mais rapidamene “por razões morais e estratégicas”.

Falando na Brookings Institution, em Washington, McCain alertou que o movimento revolucionário visto na Líbia, Egito e outros lugares continua a se espalhar “para além das fronteiras do mundo árabe” e “em todo o globo.”

Dentro da Líbia, o ex-ministro da Justiça de Gaddafi Mustafá Abdel Jalil, que agora lidera a oposição no Conselho Nacional Líbio de Benghazi, apelou para forças estrangeiras contra Gaddafi e pediu a implantação da zona exclusão aérea. Citando fontes de dentro do conselho, o New York Times noticia que a posição teria sido aprovada ontem em acalorada reunião do Conselho revolucionário, onde haveria “profundas discordâncias”.

Há forte oposição a qualquer tipo de intervenção externa também nos protestos populares contra Gaddafi; muitos temem que o próprio Gadaffi esteja explorando a disposição agressiva do ocidente, para posicionar-se como defensor da soberania da Líbia.

Para muitos, os líderes da oposição burguesa em Benghazi sempre manifestaram solidariedade histórica às potências que sempre pilharam a Líbia, solidariedade historicamente enraizada em seus próprios interesses de classe, sempre ocupados em impedir que crescesse qualquer amplo movimento popular, de massas, contra o regime. (…)

O Daily Telegraph de Londres informou que funcionários britânicos têm mantido conversas com antigos aliados de Gaddafi, para identificar “potenciais futuros líderes”. Entre esses estaria Geral Obaidi, antigo ministro do Interior e chefe das forças especiais líbias. Fonte de Downing Street disse ao jornal que Obaidi seria “alguém com quem a Grã-Bretanha poderia negociar”.

O regime de Gaddafi continua a atacar os manifestantes com força brutal. Ontem, cerca de 1.000 manifestantes que gritavam slogans e agitavam bandeiras pré-1969 pró-revolução nacionalista (que Gadaffi então liderava), no subúrbio pobre de Tajoura, nos arredores de Trípoli, foram dispersados depois das orações de sexta-feira por disparos da polícia gás lacrimogêneo e balas de plástico. Outras partes da capital foram patrulhadas por frotas de veículos cheios de soldados, policiais e homens à paisana, armados com AK-47s.

Em Zawiyah, 60 quilômetros ao oeste de Tripoli, os moradores disseram à Reuters, que pelo menos 30 pessoas foram mortas, incluindo o comandante da oposição, quando as forças pró-governo tentaram retomar a cidade. Segundo os moradores, as milícias pró-Gaddafi abriram fogo sobre protesto pacífico em frente ao hospital da cidade, matando sete pessoas e ferindo muitos outros.

Apesar dos esforços intensos para evitar qualquer cobertura pela mídia, também surgiram evidências de detenções em larga escala pelas forças de segurança. Porta-voz da Anistia Internacional confirmou ter recebido, e que estaria tentando confirmar, denúncias de desaparecimentos e violações em Trípoli.

Combates esporádicos ocorreram em outros lugares, especialmente nas áreas próximas de instalações petrolíferas chave. No leste do país, as forças da oposição disseram que haviam deslocado as forças oficiais para oeste e que haviam assumido o controle de Ras Lanuf, terminal de petróleo, que tem estado sob controle do regime. E que houve confrontos ao longo de uma estrada estratégica entre o litoral leste e Sirte, cidade natal de Gaddafi.

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Se você está atento às notícias na TV, nos jornais ou na internet, principalmente nos assuntos ligados aos conflitos Árabe-Israelenses ou à Guerra do Iraque, entre muitos outros, com certeza já se deparou com termos como árabe, muçulmano ou islâmico. No entanto, o que esses termos significam? Existem diferenças entre eles? Se sim, quais? É justamente essas questões que vamos tentar resolver aqui.

Vamos começar pelo termo islâmico. Esse termo se refere aos seguidores do Islamismo, que é uma religião monoteísta criada no século VII d.c. por Maomé e que hoje conta com seguidores no mundo todo. Portanto, islâmico é todo seguidor da religião Islâmica, assim como os seguidores do Cristianismo são chamados de cristãos e os adeptos do Judaísmo de judeus.

clip_image001Mapa do Islamismo pelo mundo

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Muçulmano é apenas um sinônimo de islâmico, não havendo nenhuma diferença entre os termos. Portanto, se você ouvir alguém dizer que é muçulmano, isso significa que essa pessoa é islâmica, ou seja, seguidora do Islamismo.

O termo árabe se refere a uma etnia, ou seja, à etnia árabe, que é caracterizada pela língua árabe. Assim, todos os povos que têm a língua árabe como oficial podem ser chamados de árabes. Como exemplo, podemos citar os iraquianos, os egípcios, os marroquinos, os palestinos, os sauditas, entre muitos outros.

clip_image003Aqui vemos a cidade de Meca, na Arábia Saudita, considerado o lugar mais sagrado do Islamismo

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Nós devemos, portanto, ter em mente que islâmico e muçulmano são referentes a uma religião, enquanto árabe é referente a uma etnia. Essa confusão se dá porque a religião islâmica foi criada pelo povo árabe, e entre esse povo o islamismo ganhou muitos adeptos. No entanto, devemos lembrar que nem todo muçulmano (ou islâmico) é árabe. Os turcos, os iranianos e os afegãos são povos muçulmanos, mas não árabes. Isso porque não falam a língua árabe. O país que possui a maior população muçulmana do mundo é a Indonésia, que também não é árabe. Devemos ainda lembrar que na Europa, há diversos povos muçulmanos, como é o caso dos Albaneses, dos Bósnios, dos Chechenos. Além disso, há muitos imigrantes muçulmanos em países como França, Alemanha e Inglaterra.

Agora sabemos que nem todo muçulmano é árabe. No entanto, todo árabe é muçulmano? A resposta para essa pergunta é não. Apesar de a maioria dos povos árabes professarem o islamismo, há o caso do Líbano e da Síria, que apesar de serem países árabes – já que têm o árabe como língua oficial – e terem a maior parte de suas populações seguidoras do Islamismo, os dois países possuem uma expressiva parcela de sua população que é adepta do Cristianismo. Ou seja, nesses países existem muitos árabes que não são muçulmanos, já que não seguem o Islamismo.

clip_image004Muçulmanos orando em Cabul, Afeganistão

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Você já sabe, então, que islâmico e muçulmano são palavras sinônimas, mas que, apesar de estarem associadas ao termo árabe, não têm o mesmo significado. Caso você tenha alguma dúvida se determinado povo é ou não árabe, confira em um Atlas Geográfico a língua que eles falam e você terá a resposta.

Vale lembrar ainda que no Brasil, há o costume de referir-se aos imigrantes árabes em geral como turcos, no entanto, isso é um equívoco, uma vez que, como já dissemos, os turcos são muçulmanos mas não são árabes, uma vez que não falam a língua árabe. Esse equívoco se deu porque quando os primeiros imigrantes vindos da Síria e do Líbano, países árabes, chegaram ao Brasil, esses países estavam sob o domínio do Império Turco-Otomano, e portanto, esses imigrantes entravam no Brasil registrados como turcos, por isso então criou-se o costume de referir-se a todos esses imigrantes como turcos. No entanto, hoje esses países são independentes, e devemos desfazer esse equívoco, lembrando que um libanês não deve ser chamado de turco, por tratar-se de povos distintos.

Ser tucano é assim…

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Fonte:

http://blogdokayser.blogspot.com/

Eles são o futuro do trânsito no Brasil.

Eu bebo sim! É nisso que dá…