domingo, 18 de março de 2012

Homem pré-histórico na China pode ser de nova linhagem humana

FOLHA.COM

Concepção artística do homem pré-histórico que viveu na região que é atualmente a China

Eles eram baixos, tinham o rosto achatado e dentes molares grandes, se alimentavam com carnes de veado, mas o crânio estava mais para um parecido com o dos homens modernos.

"Eles", no caso, são os homens pré-históricos que viveram 11.500 a 14.300 anos atrás (quando a agricultura ainda estava nos seus primórdios), cujos fósseis estavam em uma região a sudoeste da China, em Maludong (caverna do veado vermelho). Mais especificamente em duas cavernas.

Uma das possibilidades, dizem os autores dos fósseis, é que o grupo era de humanos modernos que deixaram a África e chegaram à China, mas não legaram nenhuma contribuição genética nas pessoas que atualmente vivem no Leste Asiático.

Outra hipótese da equipe australiana que encontrou os fósseis, da Universidade australiana New South Wales, é que essa combinação incomum de características arcaicas e modernas pode ser de um representante de uma nova linhagem da espécie humana.

O achado é formado por partes de crânios e outros fragmentos de ossos que pertenceram a pelo menos quatro indivíduos.

Além deles, havia restos de vários mamíferos, muitos de espécies que ainda existem hoje, exceto ao grande veado vermelho, extinto. Seus ossos, porém, que estavam no local em abundância --mostrando a predileção dos homens pré-históricos pela carne.

Os ossos humanos são particularmente interessantes do ponto científico porque os poucos encontrados na Ásia foram mal datados ou descritos, o que dificultou formar a história dos que viveram na região asiática.

A pesquisa, publicada na edição de hoje da revista "Plos One", teve a participação da Universidade Yunnan e de mais seis instituições chinesas e cinco australianas.

China: A águia e o dragão

Antonio Luiz M. C. Costa(em Carta Capital)

Vicejou nos anos 2000 a ideia de que os EUA e a China vivem uma simbiose, a “Chimérica”, um sistema único que representava um quarto da população, um terço da economia e metade do crescimento do planeta, no qual chineses financiam e abastecem estadunidenses que em troca lhes oferecem seu mercado consumidor e financeiro. Combinada à ilusão monetária causada pela subvalorização do yuan, que fez o peso do setor externo na economia chinesa parecer maior do que realmente é, essa meia-verdade criou a ilusão de que Pequim teria seu crescimento pautado pelos EUA e jamais ousaria desafiá-lo.

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Mas a reação da China à crise de 2008 mostrou que o país quer -continuar a crescer sem depender do Ocidente e tem planos mais ambiciosos do que lhe servir de periferia industrial. E o próprio inventor da Chimérica, o historiador britânico Niall Ferguson, passou a prever, em 2010, o fim da parceria.

Enquanto tentam promover o uso internacional do yuan com acordos bilaterais com parceiros comerciais, os chineses começaram a reduzir rapidamente o peso dos títulos do tesouro dos EUA em suas reservas. Em 2002, 75% das reservas chinesas eram denominadas em dólares e esse número pouco se alterou até 2006, mas caiu para 65% em 2010 e para 54% em meados de 2011: 1,73 trilhão de dólares em um valor total equivalente a 3,2 trilhões. No final de 2011, o valor parece ter caído para 1,15 trilhão. A compra de T-bonds representou apenas 15% do crescimento das reservas chinesas nos 12 meses terminados em 30 de junho de 2011, ante 45% em 2010 e 65% na média dos últimos cinco anos. Nem a crise do euro reverteu a tendência – pelo contrário, os chineses aproveitaram seu barateamento para acelerar a diversificação, enquanto países como Japão e Brasil continuam a financiar Tio Sam.

Outro movimento é o deslocamento do foco da economia, das exportações para o mercado interno. Isso significa reduzir incentivos e privilégios dos exportadores e melhorar os salários e benefícios sociais dos trabalhadores para que estes se sintam seguros para consumir mais e poupar menos. Ao mesmo tempo, aumenta a preocupação do governo com reduzir emissões de carbono e melhorar os padrões de saúde, educação e preservação ambiental.

É uma operação delicada, pois mexe com as estruturas econômicas e interesses consolidados e a transição pode criar desemprego em setores e metrópoles inteiras que se criaram em -função do mercado externo – como, por exemplo, Shenzhen, que saltou de 300 mil para 10 milhões de habitantes em 30 anos, ao se tornar a mais importante Zona Econômica Especial do país.

Significa também desacelerar o crescimento. Em 5 de março, o primeiro-ministro Wen Jiabao abriu a Assembleia Popular Nacional com o aviso de que em nome de um “crescimento sustentável e de melhor qualidade”, a meta de expansão do PIB em 2012 será de “apenas” 7,5%. É a primeira vez, desde que medidas anti-inflacionárias reduziram o crescimento a 4% em 1989-90 e criaram o clima para os protestos da Praça Tiananmen, que o governo chinês se atreve a deixar o país crescer menos de 8% ao ano. Hoje, o crescimento da força de trabalho é menor, mais de metade já vive em cidades e o êxodo rural é menos intenso, ao -mesmo tempo que a maior ênfase no mercado interno significa mais crescimento dos serviços e menos de indústrias de capital intensivo, absorvendo mais mão de obra com menos crescimento.

Isso joga água fria na fervura dos setores minerais e agrícolas de outros países que faziam a festa com o boom industrial chinês, mas pode ser bom para seus setores industriais. Com maiores custos de mão de obra e crescimento mais direcionado ao mercado interno, a China concorrerá menos e oferecerá mais oportunidades, enquanto se volta para produtos mais sofisticados. O país que desde 2007 é o maior exportador do mundo será em 2014 também o maior importador, segundo as projeções de The Economist. Superará os EUA no tamanho de vendas no varejo também em 2014 e em gastos dos consumidores em 2023. Vale lembrar que em 2010 já o ultrapassou em produção industrial, consumo de energia e vendas de veículos.

Mas a transformação da China em superpotência tem um aspecto mais incômodo para o Ocidente, que é o crescimento de seu poderio militar e estratégico. Sua capacidade militar há muito basta para a defesa, mas a transformação da nação fechada e autossuficiente da era maoísta em potência que demanda insumos de todo o planeta – inclusive da América Latina e África, que EUA e União Europeia, respectivamente, tratavam como seus “quintais” – implica, mais cedo ou mais tarde, em capacidade militar para dissuadir rivais de ameaçar seus aliados, fornecedores e rotas comerciais em todo o planeta.

Mesmo com o pé no freio da economia, Pequim amplia suas forças armadas. No orçamento de 2012, os gastos militares crescem oficialmente 11,2% (ante 12,7% em 2011) e atingem 106 bilhões de dólares e 2,1% do PIB. Ainda é muito menos que os 739 bilhões e 4,8% do PIB dos EUA, mas as projeções de The Economist sugerem que a China deve superar os EUA em PIB real em 2016, em PIB nominal por volta de 2018 e em gastos militares em 2025.

O que isso significa, em termos qualitativos, é mais difícil de prever. Em 2011, a China apenas começou a testar seu primeiro porta-aviões e seu primeiro caça furtivo (o Mighty Dragon J-20, comparável ao Raptor F-22 dos EUA), áreas onde Washington lidera há décadas. Seu arsenal nuclear, comparável ao da França ou Reino Unido, ainda é o de uma potência de segunda classe.

Rearmamento. Caça furtivo e porta-aviões mostram disposição da China de criar forças capazes de impor respeito ao Ocidente. Foto: Wang Xizeng/AFP

Mas os chineses já mostraram a seus rivais sua capacidade de queimar etapas (inclusive, por exemplo, com seu programa espacial) e são hoje a única das cinco potências nucleares tradicionais a expandir seu arsenal atômico. Segundo o Bulletin of the Atomic Scientists, tinham 240 ogivas em 2011 (EUA e Rússia têm cerca de 5 mil cada um). Só 40 delas, hoje, podem -alcançar os EUA, mas devem ser mais de 100 em 2025 e estão construindo novos submarinos e mísseis navais capazes de colocar a outra margem do Pacífico dentro de seu raio de ação. Além disso, a habilidade dos hackers chineses na sabotagem e espionagem cibernéticas surpreendeu o Pentágono, que reage com atraso ao criar sua própria força de “ciberguerreiros”.

E as articulações geopolíticas da China já são mundiais. Têm dois eixos que se sobrepõem parcialmente e permitem superar a Chimérica. Um, econômico e comercial, é o bem conhecido BRICS. Sigla criada em 2003 por um analista do Goldman Sachs para países que pareciam só ter tamanho e potencial em comum, tornou-se, a partir de 2009, um clube real, com reuniões anuais e políticas comuns (e a África do Sul como sócio menor). A “cola” que os uniu é a China, hoje a maior parceira comercial de cada um dos outros integrantes e sua aliada na maioria dos conflitos com os países ricos e na gradual construção de alternativas ao comércio em dólares.

O outro eixo, de segurança e defesa, é a Organização de Cooperação de Xangai, que abrange China, Rússia e as repúblicas ex-soviéticas da Ásia Central (exceto, por enquanto, o Turcomenistão), com a Índia, Irã, Paquistão e Mongólia como observadores: no conjunto, mais da metade da população da Terra. Fundada em 2001 para supressão de dissidentes, separatistas, narcotraficantes e “terroristas”, começou exercícios militares e projetos conjuntos de energia e infraestrutura e expulsou os EUA de sua base no Uzbequistão. Não é uma aliança militar rígida sob um comando unificado, como é a Otan ou foi o Pacto de Varsóvia, mas em termos práticos, a China assegurou prioridade no acesso ao petróleo e minérios da Rússia e Ásia Central que o Ocidente esperava controlar nos anos 1990 e a cooperação militar do Kremlin enquanto lhe faltam seus meios próprios de ação mundial.

Os EUA, por certo, não estão alheios a esse processo. Sua resposta é reformular sua estratégia e redistribuir tropas e comandos que, 20 anos depois do fim da União Soviética, ainda refletiam as prioridades da Guerra Fria, concentrando-se ao longo da extinta “cortina de ferro”. Nos últimos anos, foram criados comandos militares para a África e a América Latina, regiões antes asseguradas, mas onde hoje Pequim disputa influência.

E em 6 de janeiro, Barack Obama anunciou uma nova estratégia cuja prioridade evidente é prevenir a hegemonia da China na região da Ásia, Pacífico e Índico. Anunciou novas bases militares na Austrália e Filipinas, ofereceu apoio a Hanói, que disputa com Pequim o mar da China Meridional e tenta seduzir Myanmar e cortejar a Índia, para prevenir uma maior aproximação com os chineses. A queda de braço com os regimes da Síria e Irã também faz mais sentido como parte desse jogo de xadrez do que como reação à improvável ameaça de Teerã ao Ocidente. Trata-se de tentar mostrar à plateia afro-latino-asiática que o bloco da Eurásia não é forte o bastante para proteger seus pupilos quando a Aliança Atlântica se decide a agir. Mas como na crise dos mísseis de Cuba, há o risco de qualquer passo em falso fazer o jogo sair do controle – e, mesmo que o pior não aconteça, de voltar a fazer pender a ameaça de aniquilação sobre toda a humanidade por mais uma geração.

PRIVATARIA TUCANA

 

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NÚMEROS,EDUCAÇÃO E A ILUSÃO DO APRENDIZADO


Na realidade, essa postagem não se trata de assuntos matemáticos no sentido restrito, mas sim, sobre educação e a superlotação na sala de aula.
Não é preciso andar muito para encontrar uma escola com salas de aulas “entupidas” de alunos. Sem medo de errar, o aprendizado fica comprometido. Essas escolas superlotadas estão mais preocupadas com o lucro da quantidade do que com o “lucro” do aprendizado. Como se aprender fosse um mero detalhe, um detalhe na malha do comércio da educação. Evidentemente, esse alento está muito mais relacionado com escolas particulares do que com as públicas. Quero dizer que não é bem assim: algumas escolas públicas, também, tem salas superlotadas. Aqui não seria o lucro da arrecadação de mensalidades, mas sim, mais verbas federais.
O que se atenta é o desconhecimento da sociedade, ou então, a despreocupação com o que se faz na escola, sendo ela pública ou particular. Fico abismado quando vejo pais irem a escola reclamar de décimos de uma nota de seu filho, passar em frente a uma sala superlotada e agir de forma indiferente.
Como se faz? Da forma que está só teremos dificuldades nas salas de aula desse país que brinca de educar seus jovens e crianças. Uma sala de aula numerosa, e não é preciso ser um doutor em educação para visualizar essa problemática, traz uma gama de problemas para o processo de ensino e aprendizagem. Nesse tipo de ambiente o barulho, por mais que se tente, é sempre grande. Como fazer para verificar tarefas e trabalhos dos alunos, sem um tempo extra para isso devido ao número extenso. E esse tipo de dificuldade é dos mais banais.
Vejo uma propaganda veiculada na TV globo sobre “amigos da escola” e penso: por que não ser um fiscalizador da escola e exigir qualidade de ensino, em vez de ser chamado para “limpar o ambiente”. Pais e educadores como eu, devem lutar para que o ambiente escolar se livre dessa chaga.

sábado, 17 de março de 2012

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PERSAS

I- INTRODUÇÃO:

1- LOCALIZAÇÃO: Irã;

2- POVOAMENTO:

> +- 6000 aC.;

3- POVOS PRIMITIVOS: Medos e Persas.

II- HISTÓRIA POLÍTICA: pontos principais

1- CIRO I(559 - 529 aC):

> anexação do território (os persas eram vassalos dos medos e esse rei persa dominou toda a região);

> Expansionismo: Lídia, Mesopotâmia;

2- CAMBISES (529 – 522aC):

> Conquistou o Egito;

3- DÁRIO I (512 – 484 aC):

> Apogeu do Império;

> Satrapias: eram províncias do império administrada por uma sátrapa escolhido pelo imperador e devedor de lealdade e impostos ao poder central;

> “Olhos e ouvidos do imperador”: especie de agente secreto que fiscalizava as províncias e as atividades dos sátrapas, comunicando ao imperador os desmandos nas províncias;

> Exercito profissional sob controle do imperador;

> Criação de extensa malha de estradas para deslocamento de tropas, comércio, controle das províncias;

> Criação do Dárico: moeda de ouro (durante tempos utilizada como unidade monetária internacional do mundo antigo;

> Inicia as Guerras Médicas (conflito com os gregos que enfraqueceu o império).

III- CARACTERÍSTICAS SÓCIO-ECONÔMICAS E CULTURAIS:

1- ECONOMIA:

> Dominante: agricultura;

> Ampla atividade comercial.

2- SOCIEDADE ESTAMENTAL:

> Classe dominante: Realeza teocrática, nobreza, comerciantes, burocracia estatal, militares de alta patente;

> Classes dominadas: artesões, camponeses e escravos.

3- CULTURA:

a- Como povo conquistador, os Persas, aproveitavam de elementos das culturas dominadas em seu favor, sendo assim, não são conhecidos como grandes inovadores culturais;

b- Religião: Zoroastrismo(Zoroastro) ou Masdeísmo(avesta: livro sagrado);

> Religião Dualistas: Bem x Mal: Bem(Ahura-mazda, Deus da luz, deveria a ser adorado e o imperador era o seu representante na terra) e o mal(Arimã, o Deus das trevas);

> Não se preocupava com templos, cultos ao ar livre, crença no paraíso e inferno;

> Vinda de um messias;

> Imortalidade da alma.

FENÍCIA

 

I- INTRODUÇÃO:

1- LOCALIZAÇÃO: Líbano;

2- POVOAMENTO: +- 3.000 a.C., Semitas;

3- GEOGRAFIA: Estreita faixa de terra cercada pelo mar e montanhas (pobreza do solo para agricultura > desenvolvimento das atividades marítimas).

II- CARACTERÍSTICAS GERAIS:

1- CIDADES – ESTADOS:sendo as principais Tiro, Sidon e Bíblos (organização dominante pois não formaram uma unidade política centralizada);

2- TALASSOCRACIA: Riqueza e poder proveniente de um “Império” marítimo, sendo a classe dominante uma elite mercantil;

3- GOVERNO:

a- Realeza;

b- Sulfetas (governo ou conselho de anciões).

4- SOCIEDADE:

> Classe dominante: Realeza teocrata, comerciantes, sacerdotes, alta burocracia;

> Homens livres pobres: camponeses, marinheiros, artesões, etc;

> Escravos.

5- ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA:

> Agricultura e pastoreio limitadas devido a geografia(a pobreza do solo);

> Atividade dominante: comércio marítimo (pobreza do solo e a proximidade do mar, produtos diversos{artesanatos e matérias-primas}).

6- RELIGIÃO:

> Politeísta, Animista( ex: Baal = Sol, Astarteia = lua/fecundidade{orgias em sua homenagem}, Dagom = trigo);

> Sacrifícios de animais e humanos, prostituição sagrada,Deuses locais (a cidade e seu Deus dominante).

7- ALFABETO: Criação dos fenícios e legado para humanidade, criado como forma de dinamizar as comunicações comerciais.

domingo, 11 de março de 2012

PARA AS MULHERES…

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MILAGRE DO EMAGRECIMENTO…

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Diane Ravitch: As corporações atacam a educação pública.

Escolas que podemos invejar

Diane Ravitch, no New York Review of Books, 8 de março de 2012

Tradução Viomundo(http://www.viomundo.com.br/politica/diane-ravitch-as-corporacoes-atacam-a-educacao-publica.html).

[Resenha do livro Lições Finlandesas: O que o mundo pode aprender com as mudanças educacionais na Finlândia?, de Pasi Sahlberg, Teachers College Press, 167 páginas, U$34.95]

Em anos recentes autoridades eleitas e formuladores de políticas públicas como o ex-presidente George W. Bush, o ex-chanceler educacional de Nova York, Joel Klein; a ex-chanceler educacional de Washington DC, Michelle Rhee e a secretária de Educação [equivale ao ministro, nos Estados Unidos] Arne Duncan concordaram que não deve haver “desculpas” para a existência de escolas com notas baixas em testes de múltipla escolha. Os reformistas do “sem desculpas” acreditam que todas as crianças podem atingir determinada proficiência acadêmica independentemente de pobreza, problemas de aprendizagem ou outras condições, e que alguém deve ser responsabilizado se os alunos não conseguirem. Este alguém é invariavelmente o professor.

[Nota do Viomundo: Na lista acima podemos incluir um sem número de 'especialistas' e políticos brasileiros que bebem na matriz neoconservadora]

Nada é dito sobre cobrar responsabilidade dos líderes municipais ou de autoridades eleitas que decidem questões cruciais como financiamento, tamanho da classe e distribuição de recursos. Os reformistas dizem que nossa economia corre risco, não por causa da crescente pobreza ou desigualdade de renda ou da exportação de empregos, mas por causa de professores ruins. Estes professores ruins devem ser identificados e jogados fora. Qualquer lei, regulamentação ou contrato que proteja estes malfeitores pedagógicos precisa ser eliminada para que eles sejam rapidamente removidos sem considerar experiência, senioridade ou processo legal.

A crença de que as escolas, em si, podem superar os efeitos da pobreza teve origem décadas atrás, mas sua mais recente manifestação está num livro curto, publicado em 2000 pela conservadora Fundação Heritage, de Washington DC, intitulado Sem Desculpas [No Excuses]. No livro, Samuel Casey Carter identificou vinte e uma escolas em regiões de alto índice de pobreza com bons resultados nos testes. Na última década, figuras influentes na vida pública decretaram que a reforma escolar é chave para sanar a pobreza. Bill Gates declarou à National Urban League, “vamos acabar com o mito de que podemos acabar com a pobreza antes de melhorar a educação. Eu diria que é ao contrário: melhorar a educação é a melhor forma de resolver a pobreza”. Gates nunca explicou porque uma sociedade rica e poderosa como a nossa não pode enfrentar a pobreza e a melhoria da educação ao mesmo tempo.

Por um período, a Fundação Gates imaginou que escolas menores eram a resposta, mas Gates agora acredita que a avaliação dos professores é o ingrediente primário da reforma escolar. A Fundação Gates dá centenas de milhões de dólares a distritos escolares para desenvolver novos métodos de avaliação. Em 2009, a principal reformista, secretária da Educação Arne Duncan, lançou um programa competitivo de U$ 4,35 bilhões chamado Corrida ao Topo, que exige que os estados avaliem os professores baseados nos resultados de testes e que removam os limites existentes sobre as escolas charter gerenciadas privadamente [escolas que recebem financiamento público e privado, mas que não se submetem a todas as regras impostas pelo estado; em vez disso, se comprometem a atingir determinados parâmetros definidos numa declaração de princípios, o charter].

O principal mecanismo da reforma escolar de hoje é identificar professores capazes de melhorar os resultados dos testes dos alunos ano após ano. Se os resultados melhorarem, dizem os reformistas, então os estudantes vão seguir na escola até a faculdade e a pobreza eventualmente vai desaparecer. Isso vai acontecer, acreditam os reformistas, se houver um “grande professor” em toda classe e se um número maior de escolas for entregue a gerentes privados, ou mesmo a corporações com fins lucrativos.

Os reformistas não se importam se os testes padronizados são vulneráveis a erros de medição, de amostragem ou outros erros estatísticos. Eles não parecem se importar se especialistas como Robert L. Linn da Universidade do Colorado, Linda Darling-Hammond de Stanford e Helen F. Ladd de Duke, assim como a comissão formada pelo National Research Council, já alertaram sobre o mau uso dos testes-padrão como forma de dar recompensas ou sanções a professores, individualmente. Nem enxergam o absurdo de avaliar a qualidade de cada professor a partir de testes de múltipla escolha a que estudantes são submetidos uma vez por ano.

Os testes podem revelar informações úteis, mostrando a alunos e professores o que está sendo ou não aprendido; os resultados podem ser utilizados para diagnosticar problemas de aprendizagem. Mas coisas ruins acontecem quando o resultado de testes passa a ter grande consequência para estudantes, professores e escolas, como a redução do currículo para incluir só o que é testável ou cola ou diminuir o padrão de ensino para inflar os resultados. Em resposta à pressão federal e estadual para melhorar o resultado dos testes, distritos escolares de todo o país têm reduzido o tempo para o ensino de artes, educação física, História, civismo e outras matérias não-testáveis. Isso não vai melhorar a qualidade da educação e com certeza vai prejudicá-la.

Nenhuma nação do mundo eliminou a pobreza demitindo professores ou entregando escolas a gerentes privados; não há estudos que apoiem qualquer destas estratégias. Mas estes fatos inconvenientes não reduzem o zelo dos reformistas. A nova turma de reformistas da educação é formada principalmente por gerentes de fundos hedge de Wall Street, integrantes de fundações, executivos de corporações, empreendedores e formuladores de políticas públicas, mas poucos educadores experientes. A desconexão dos reformistas do dia-a-dia da educação e a indiferença em relação a estudos acadêmicos sobre o assunto permitem aos reformistas ignorar a importância das famílias e da pobreza na educação.

As escolas podem fazer milagres, os reformistas dizem, ao se basear em competição, desregulamentação e gerenciamento pelos números — estratégias similares às que produziram o crash econômico de 2008. Em vista da queda dos reformistas por estas estratégias, os educadores tendem a chamá-los de “reformistas corporativos”, para distinguí-los daqueles que entendem as complexidades da melhoria do sistema de ensino.

A bem financiada campanha de relações públicas dos reformistas corporativos foi bem sucedida ao persuadir autoridades eleitas e o público norte-americano de que a educação pública precisa de uma terapia de choque. Uma pessoa tende a se esquecer de que os Estados Unidos têm a maior e uma das mais bem sucedidas economias do mundo e que parte deste sucesso pode ser atribuído a instituições que educaram 90% das pessoas desta nação.

Diante de uma incansável campanha contra os professores e a educação pública, os educadores têm buscado uma narrativa diferente, livre da estigmatização dos resultados de testes de múltipla escolha e das punições previstas pelos reformistas corporativos. Encontraram isso na Finlândia. Mesmo os reformistas corporativos admiram a Finlândia, aparentemente não reconhecendo que a Finlândia desprova todas as suas diretrizes.

Não é estranho os Estados Unidos usarem outra nação como modelo para a reforma da educação. Na metade do século 19, os líderes da educação dos Estados Unidos elogiavam o sistema prussiano por seu profissionalismo e estrutura. Nos anos 60, os norte-americanos correram para o Reino Unido para se maravilhar com as escolas progressistas. Nos anos 80 os norte-americanos atribuiram o sucesso econômico do Japão ao sistema educacional do país. Agora a nação mais favorecida é a Finlândia e por quatro boas razões.

Primeiro, a Finlândia tem o sistema com melhor performance do mundo, medida pelo Programme for International Student Assessment (PISA), que avalia leitura, conhecimento matemático e científico para estudantes de 15 anos de idade da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OECD), inclusive os Estados Unidos. Contrariamente a nossos testes, não há consequências práticas nos testes aplicados pelo PISA. Nenhum indivíduo ou escola fica sabendo de seus resultados. Ninguém é recompensado ou punido por causa dos resultados dos testes. Ninguém se prepara para os testes, nem existe incentivo para distorcer o resultado.

Segundo, de uma perspectiva norte-americana, a Finlândia é um universo alternativo. Rejeita todas as “reformas” atualmente populares nos Estados Unidos, como a aplicação de testes, escolas charter, pagamento dos professores por mérito, competição ou avaliação dos professores baseada nos resultados de testes aplicados a estudantes.

Terceiro, entre as nações da OECD, as escolas finlandesas têm a menor variação em qualidade, significando que chegam perto de atingir uma oportunidade educacional igualitária — um ideal norte-americano.

Quarto, a Finlândia emprestou muitas das ideias que valoriza dos Estados Unidos, como a igualdade de oportunidades educacional, instrução individualizada, avaliação de portfolio e aprendizagem cooperativa. Muitos destes empréstimos derivam do trabalho do filósofo John Dewey.

Em Lições Finlandesas: O que o mundo pode aprender com as mudanças educacionais na Finlândia?, Pasi Sahlberg explica como as escolas do país se tornaram bem sucedidas. Autoridade de governo, pesquisador e ex-professor de matemática e de Ciências, Sahlberg atribui a melhoria das escolas finlandesas a decisões ousadas tomadas nos anos 60 e 70. A história da Finlândia é importante, ele escreve, “porque traz esperança àqueles que estão perdendo a fé na educação pública”.

Detratores dizem que a Finlândia tem boa performance acadêmica porque é etnicamente homogênea, mas Sahlberg responde que “o mesmo vale para o Japão, Xangai ou Coreia”, que são admiradas pelos reformistas corporativos por sua ênfase nos testes de múltipla escolha. Para os detratores que dizem que a Finlândia, com sua população de 5,5 milhões, é muito pequena para servir de modelo, Sahlberg responde que “cerca de 30 estados dos Estados Unidos têm uma população parecida ou menor que a da Finlândia”.

Sahlberg fala diretamente sobre a sensação de crise educacional que existe nos Estados Unidos e em outras nações. Os formuladores de políticas dos Estados Unidos procuram soluções baseadas no mercado, propondo “competição mais dura, obtenção de mais dados, abolição dos sindicatos de professores, criação de mais escolas charter ou adoção de modelos de gerenciamento do mundo corporativo”.

Em contraste, a Finlândia gastou os últimos quarenta anos desenvolvendo um sistema educacional diferente, focado em melhorar a qualidade dos professores, limitar os testes a um mínimo necessário, colocar responsabilidade e confiança antes de cobranças e entregar a liderança das escolas e dos distritos escolares a profissionais da educação.

Para um observador norte-americano, o fato mais marcante da educação finlandesa é que os estudantes não fazem testes-padrão até o fim da escola secundária. Eles fazem exames, mas os exames são desenvolvidos pelos próprios professores, não por uma corporação multinacional de ensino. A escola básica finlandesa de nove anos é uma “zona livre de testes-padrão”, onde as crianças são encorajadas a “saber, criar e sustentar sua curiosidade natural”.

IGREJA MEDIEVAL

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EGITO E MESOPOTÂMIA: CULTURA

 

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PARAÍBA: ECONOMIA COLONIAL

PARAÍBA: ECONOMIA COLONIAL

I- ECONOMIA AÇUCAREIRA:

1- RAZÕES DA INTRODUÇÃO DO AÇÚCAR NO BRASIL COLÔNIA:

– Efetivar economicamente a colonização;

– Clima e solo favorável;

– Experiência portuguesa na produção;

– O alto valor do açúcar na Europa;

– Capital holandês (Martim Afonso era sócio de capitalista holandês).

2- O ENGENHO: A UNIDADE PRODUTORA DO AÇÚCAR:

2.1- CONSTRUÇÕES:

– Casa grande;

– Senzala;

– Capela;

– Casa do engenho(moenda, fornalhas, casa de purgar,galpões).

2.2- A SOCIEDADE DO ENGENHO: SOCIEDADE PATRIARCAL.

– Senhor de engenho e família;

– Clientela: pequenos produtores livres, morador(mulato,cultivava alimentos no engenho em troca de parte da produção), agregado(mestiços, moravam no engenho como segurança, mensageiro), Assalariados: feitor, mestre de açúcar;

– Escravos;

– Morador de vilas – povoados: viviam sob a influência do senhor do engenho).

Obs: A maior parte da produção era enviada para P.E., devido a existência de melhores portos).

ILUMINISMO – LIBERALISMO

TEMA: ILUMINISMO – LIBERALISMO

I- INTRODUÇÃO:

1- Conceituação de Liberalismo: “Doutrina – teoria que prega a não intervenção do Estado na economia e a liberdade política do indivíduo perante o Estado;

2- Junto com o Iluminismo faz parte do ideário burguês capitalista;

3- Teve seu surgimento(construção) associado a uma nova mentalidade que buscava romper com os resquício da herança medieval, ainda presente na Idade Moderna(o Antigo Regime) e que se caracterizava pelo Absolutismo, Mercantilismo e a “Sociedade estamental” ou de Ordens – Estados.

II- CARACTERIZAÇÃO:

1- O LIBERALISMO POLÍTICO: PRINCIPAIS PENSADORES:

1.1 – VOLTAIRE(1694-1778):

– Texto: Cartas Filosóficas;

– Crítico da Igreja – Deísta;

– Despotismo Esclarecido.

1.2 – MONTESQUIEU(1689-1755):

– Da nobreza togada

– Texto: O espírito das leis;

– Teoria dos três poderes.

1.3 – JEAN-JACQUES ROUSSEAU(1712-1778):

– Texto: Emílio, Contrato Social;

– Considerado o mais radical e popular dos filósofos iluministas;

– Ideia do “Bom Selvagem”, Contrato Social, Voto Universal, criticava a propriedade privada(acabava a igualdade entre os homens), sonhando com uma sociedade de pequenos produtores independentes.

2- O LIBERAISMO ECONÔMICO: PRINCIPAIS PENSADORES:

2.1- FRANCOIS QUESNAY:

– Da Escola Fisiocrata, influenciador do liberalismo econômico;

– Ideário: Leis naturais se desenvolveriam sem a intervenção humana, e deveria ser acima para as leis econômicas; a riqueza advinha da terra e o comércio e a industria eram atividades “parasitárias”;

– Frase: “Deixai fazer, deixai passar ( laissez-faire, laissez-passer).

2.2- ADAM SMITH(1723-1790):

– Considerado o pai da nova ciência ( Economia Política ou Liberalismo Político);

– Texto: A Riqueza das Nações;

– Ideário: Livre concorrência, não intervenção do Estado na economia, “lei natural” da oferta e procura.

2.3- THOMAS MALTHUS(1766-1834):

– Texto: Ensaio sobre o princípio da população;

– Ideário: Teoria da População(população cresce de forma geométrica e a produção de forma aritmética > pessimismo quanto ao progresso humano;

– Suas ideias tiveram aceitação entre governantes na Inglaterra levando a algumas políticas “contra” a pobreza, como a lei dos pobres.

HEBREUS

TEMA: HEBREUS

I- INTRODUÇÃO:

1- LOCALIZAÇÃO: ANTIGA PALESTINA;

2- ORIGENS:

– Alguns autores remontam suas origens a Mesopotâmia, vindos de Ur;

– Outros consideram a Arábia como origem;

– São Semitas(descendentes de Sem, filho primogênito de Noé).

3- FONTES HISTÓRICAS:

– Principal é a Bíblia;

– Relatos de povos contemporâneos: gregos, egípcios;

– Historiadores romanos: Flávio Josefo;

– Fontes arqueológicas.

II- HISTÓRIA POLÍTICA:

1- ERA DOS PATRIARCAS:

– Patriarcas eram chefes de extensos clãs patriarcais, chefes políticos;

– O modo de vida era seminômade, sendo a principal atividade econômica o pastoreio;

– Patriarcas principais: Abraão(conduz a Palestina, introduz o monoteísmo) e Moisés( Êxodo, 10 mandamentos);

– Ida ao Egito: Motivação: dificuldades econômicas e conflitos com povos da Palestina.

2- ERA DOS JUÍZES:

– Líderes militares e religiosos;

– Escolhidos pelas tribos, comandavam em época de guerra;

– Destaques: Gideão, Sansão, Samuel.

3- ERA DOS REIS: ABSOLUTISTA E TEOCRATA

3.1- Motivo da criação da monarquia: Político( unificar as tribos e fortalecimento militar) e Religioso( Javé escolhe rei para libertar do jugo dos inimigos; povo pede a Deus um rei para serem iguais a outras nações);

3.2- OS REIS PRINCIPAIS:

A- SAUL:

– 1º rei;

– Exército profissional, algumas vitorias militares;

– Rompimento com o clero que passa a apoiar Davi;

– Comete suicídio.

B- DAVI:

– 2º rei;

– Unifica a Palestina e Jerusalém passa a ser capital do reino;

– Fortalecimento da monarquia(conquistas e riquezas);

– Impõe seu filho Salomão como herdeiro do trono, quebrando a tradição dos reis serem escolhidos pelos sacerdotes ou aclamados pelo povo).

C- SALOMÃO: APOGEU DA MONARQUIA

– 3º rei;

– Política externa de paz(aliança com o Egito);

– Ampliação do comércio;

– época de opulência: Obras faraônicas(ex: Templo de Jerusalém), esposas e concubinas;

– Insatisfação popular: Aumento dos impostos(endividamento com as obras suntuosas), aumento do trabalho obrigatório(servidão coletiva), tolerância religiosa(permite templos de outras religiões);

– Com a sua morte acontece o Cisma(divisão dos hebreus em dois reinos: Israel( capital na Samaria, com dez tribos) e o reino de Judá(capital em jerusalém, com duas das tribos, governado pelo filho de Salomão: Roboão).

4- CARACTERÍSITCAS GERAIS:

4.1- ECONOMIA:

– Predominantemente agropastoril;

– desenvolvimento do comércio com Salomão;

– No início a terra era ocupada por clãs que praticavam o comunitarismo, com o rei Saul, passa a surgir uma grande concentração da terra em propriedades privadas nas mãos de uma aristocracia ligada ao Estado.

4.2- SOCIEDADE:

– A elite era composta da realeza, nobreza, alto clero, grandes proprietários de terras, comerciantes e burocratas;

– A maior parte da população era de camponeses, a escravidão era incipiente e, muitas vezes, temporária.

4.3- CULTURA:

- Principal manifestação era o religioso como o monoteísmo, a Bíblia é a grande obra literária.