terça-feira, 2 de julho de 2013

SOBRE EDUCAR...


 
Conversando em casa de parentes nesse São Pedro, orgulhosamente apresentei a ideia de um leitor digital: um Kindle. Tendo comprado um de outra marca (kobo) fiquei na expectativa de possuir um da amazon. Cunhado e visitas, com quem conversava, acharam a ideia interessante, mas, não comprariam essa ideia de leitura. Dentro de minha fixação por tecnológia figuei decepcionado: não teria sucesso a minha ideia de vender o Kobo (não teria por que ter dois leitores digitais). Além do mais o argumento: não abrangeria minhas necessidades. Dai vem a discussão sobre ler o livro em papel e a leitura digital: qual seria a melhor? Saio da conversa pois seria uma discussão bizantina.
Outro dia vejo um programa de entrevistas (conexão manhattan), onde se entrevista um brasileiro chefe de um projeto de educação de uma grande universidade. A discussão o que fazer para transformar a educação no Brasil. O argumento central do entrevistado era de que a educação no Brasil só sofreria uma transformação se fosse visto como um projeto nacional, um projeto de geração. Dentro do atual modelo educacional, as propostas de mais verba não seria uteis: não se coloca dinheiro no que está errado.
Esses dois momentos são o mote para esse post.
Esse é o grande pressuposto: enquanto a população não der um valor – imensurável – a educação, não teremos uma educação de qualidade. No caso da tecnologia no sistema escolar, ela deve ser incorporada no dia a dia do aluno e não como um apêndice que se utiliza de vez em quando. Enquanto a visão for aquela que educação é um “necessário supérfluo” teremos sempre uma educação de baixa qualidade. O professor é um trabalhador intelectual e precisa estar capacitado: consumir cultura, acesso à tecnologia, tempo para estudar, etc. A família não pode ser negligente quanto a cobrança de uma escola de qualidade, bem como, a incentivar os filhos a ter compromisso de estudo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário