Conversando em casa de parentes nesse São Pedro, orgulhosamente
apresentei a ideia de um leitor digital: um Kindle. Tendo comprado um
de outra marca (kobo) fiquei na expectativa de possuir um da amazon.
Cunhado e visitas, com quem conversava, acharam a ideia interessante,
mas, não comprariam essa ideia de leitura. Dentro de minha fixação
por tecnológia figuei decepcionado: não teria sucesso a minha ideia
de vender o Kobo (não teria por que ter dois leitores digitais).
Além do mais o argumento: não abrangeria minhas necessidades. Dai
vem a discussão sobre ler o livro em papel e a leitura digital: qual
seria a melhor? Saio da conversa pois seria uma discussão bizantina.
Outro dia vejo um programa de entrevistas (conexão manhattan), onde
se entrevista um brasileiro chefe de um projeto de educação de uma
grande universidade. A discussão o que fazer para transformar a
educação no Brasil. O argumento central do entrevistado era de que
a educação no Brasil só sofreria uma transformação se fosse
visto como um projeto nacional, um projeto de geração. Dentro do
atual modelo educacional, as propostas de mais verba não seria
uteis: não se coloca dinheiro no que está errado.
Esses dois momentos são o mote para esse post.
Esse é o grande pressuposto: enquanto a população não der um
valor – imensurável – a educação, não teremos uma educação
de qualidade. No caso da tecnologia no sistema escolar, ela deve ser
incorporada no dia a dia do aluno e não como um apêndice que se
utiliza de vez em quando. Enquanto a visão for aquela que educação
é um “necessário supérfluo” teremos sempre uma educação de
baixa qualidade. O professor é um trabalhador intelectual e precisa
estar capacitado: consumir cultura, acesso à tecnologia, tempo para
estudar, etc. A família não pode ser negligente quanto a cobrança
de uma escola de qualidade, bem como, a incentivar os filhos a ter
compromisso de estudo.
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